André Villon
  • GêneroMasculino
  • Nascimento09/12/1914
  • Local NascimentoRio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
  • Data Morte30/08/1985 com 70 anos

André Villon

André Villon foi um ator brasileiro. Era filho de Florença de Souza Villon e de Victor André Villon. Seu pai, ainda que já nascido no Brasil, possuía a nacionalidade francesa por ser filho de imigrantes franceses do Departamento do Isère. Já sua mãe, nascida no município de Mendes, estado do Rio de Janeiro, era filha de um imigrante português do concelho de Paço de Sousa. Era irmão do professor Ivan Villon, sobrinho neto do paisagista Paul Villon e bisneto de Victor Dumas. Durante quase cinquenta anos foi casado com a atriz Elza Gomes, com quem dividiu o palco diversas vezes. Dessa longa união não tiveram filhos. André Villon e Elza Gomes residiram por várias décadas no bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro. Estudou no Ginásio Santa Cruz, no Colégio Parochial D.Leme e no Colégio Arte e Instrução. Seu interesse pela medicina veterinária ficou secundado pela atividade artística teatral. O primeiro contato com o palco ocorreu quando tinha 9 anos, num espetáculo de variedades, na Sociedade Musical Francisco Braga, em Santa Cruz. Sociedade essa que teve entre seus fundadores António Coelho de Souza, seu avô materno. Por quinze anos, atuou como amador em grupos cênicos, como o Castro Alves, do Colégio Arte Instrução, e aquele do Grêmio Procópio Ferreira, que mais tarde passou a chamar-se Corpo Cênico André Villon. Em 9 de abril de 1938, estreou como profissional na Companhia Procópio Ferreira, no Teatro Carlos Gomes, na peça O Casto Boêmio aqui, de Franz Arnold e Ernest Bach, tradução de Eduardo Cerca. Integrou o elenco fixo de outras companhias, além da de Procópio Ferreira, como a de Alma Flora, a de Delorges Caminha e a de Eva Todor, com quem trabalhou por mais de dez anos. Teve sua própria Companhia de teatro, de 1962 a 1968, por vezes associado a outros atores como Cilo Costa, Mario Brasini e Floriano Faissal. Rodolpho Mayer, Sérgio Britto, Luiz Iglézias, B. de Paiva, Lucélia Simões e João Bettencourt são alguns diretores com quem trabalhou. Atuou em mais de cem peças Fez parte do elenco da Rádio Nacional, da Rádio Tupi, da Rádio Mayrink Veiga e da Rádio MEC. Atuou também como diretor de novelas e de programas. Foi diretor geral de rádio teatro. Participou de vários filmes nacionais como Chegou a Hora, Camaradas!, de Paulo R. Machado, Se Segura Malandro, de Hugo Carvana e Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos. Na televisão trabalhou na TV Rio, TV Tupi e na TV Globo, em teleteatros, seriados, novelas e programas humorísticos, destacando-se as novelas O Doce Mundo de Guida, na TV Tupi, e o Rei dos Ciganos, na TV Globo, e o programa Chico Anysio Show, na TV Globo, do qual fazia parte do elenco fixo. André Villon faleceu no Hospital São Lucas, em Copacabana. Conforme sua vontade, foi sepultado no cemitério de Santa Cruz, ao lado de sua mulher, Elza Gomes. Até hoje, os dois atores ali repousam, em um túmulo encimado pelo símbolo do teatro, as máscaras da tragédia e da comédia, projetado pelo cenógrafo e carnavalesco Fernando Pamplona.

Filmes/Atuação
O Levante das SaiasO Levante das Saias13 de set. de 1967
Society em Baby-DollSociety em Baby-Doll10 de ago. de 1965
Bonitinha, Mas OrdináriaBonitinha, Mas Ordinária06 de jan. de 1963
Séries/Atuação