- GêneroMasculino
- Nascimento01/01/1946 (78 anos)
- Local NascimentoTel Aviv, Palestine [now Israel]
Carlo Mossy
Moisés Abrão Goldszal, conhecido como Carlo Mossy ou ainda O Rei da Pornochanchada é um ator, diretor, roteirista e produtor brasileiro. Nascido como Moshe Abraham Goldszal em Tel Aviv, filho de judeus poloneses refugiados da Segunda Guerra, Mossy chegou ao Brasil aos 2 anos. Originalmente, viria a se chamar Stanislaw, porém o médico rabino do Hospital Hadassah, onde Mossy nasceu, indicou a seus pais que ele se chamasse Moshe Abraham (que em português é Moisés Abrão), por ser um "nome de judeu". Na década de 60, ao salvar o marchand de quadros falsos Fernand Legros de se afogar na praia de Copacabana, Mossy recebeu do milionário em agradecimento, durante três anos, recursos para estudar cinema, teatro e música na França, nos Estados Unidos e na Inglaterra. Durante esses três anos, Mossy manteve um relacionamento afetivo com Legros. Nesse período conheceu grandes estrelas de cinema e diretores famosos como Alec Guiness e Roman Polansky. No final dos anos 60 Mossy voltou ao Brasil, onde colocou em prática o que aprendera. Como ator, estréia em Copacabana me engana, de 1968. Em 1972 cria a Vidya Produções, produzindo, dirigindo e atuando de forma independente na cena cinematográfica da época. Embora sua especialidade fossem as comédias eróticas, a chamada pornochanchada, investiu também em filmes policiais e até infantis. Mossy fala fluentemente, além do português, o espanhol, inglês, francês, polonês e se comunica com facilidade em italiano e alemão. Mossy é pluri desportista até os dias de hoje e no futevôlei de praia que ele encontra sua melhor forma. Passa alguns anos longe das telas e dos holofotes da mídia, retornando em 2003 com um papel no filme O Homem do Ano e aparições em novelas e longa-metragens. Graças ao Canal Brasil, seus filmes são vistos e reavaliados por uma nova geração de pesquisadores, cinéfilos e críticos. Coroando esse movimento, em fevereiro de 2006 foi exibida uma retrospectiva de sua obra no Cine Odeon, Rio de Janeiro, durante quinze dias ininterruptos.