Carlos Vereza
  • GêneroMasculino
  • Nascimento04/03/1939 (85 anos)
  • Local NascimentoRio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Carlos Vereza

Carlos Alberto Vereza de Almeida, mais conhecido como Carlos Vereza é um ator brasileiro. Filho de Walter de Almeida, pintor de paredes, e de Ruth Vereza, enfermeira, Carlos Vereza tendo nascido no subúrbio carioca de Madureira. Autodidata, ele começou sua carreira de ator em 1959, atuando como figurante de um comercial na extinta TV Tupi. Fascinado por televisão, era frequentador de programas de auditório. Um dia, estava na porta da emissora, na Urca, quando ouviu um diretor reclamar da falta de um ator e, rapidamente, se ofereceu para substituí-lo. Pouco tempo depois, foi contratado e começou a trabalhar no programa Noite de Gala.[1] Na Tupi conheceu Oduvaldo Vianna Filho. Vianinha o levou para o CPC, cuja sede funcionava no prédio da UNE. Lá, Vereza permaneceu por três anos, fazendo teatro de rua. Nessa época também participavam do CPC Ferreira Gullar, Arnaldo Jabor, Flávio Migliaccio, Cacá Diegues, Helena Ignez, João das Neves e Francisco Milani, entre muitos outros. Após o golpe militar de 1964, o fechamento da UNE e dos CPCs, Vereza fez teatro com Antonio Abujamra. Em 1969, ingressou na TV Globo, convidado por Dias Gomes. Voltou para a Tupi, por pouco tempo, e, novamente para a Globo, onde participou de um grande número de telenovelas. Por mais de 20 anos, Vereza foi militante do Partido Comunista Brasileiro. Vereza atuou em mais de 30 peças teatrais e escreveu duas: Nó Cego (1977) e Transaminases (1980). Esta última satirizava a tortura numa cela, situação que viveu por duas vezes durante o regime militar. Nesse período, foi ativo na defesa dos interesses de sua categoria, protestando contra as más condições de trabalho dos atores e a falta de regulamentação da profissão de ator. Seu nome chegou a ser indicado para a presidência do Sindicato dos Artistas. Em 1984, conquistou o mais importante prêmio do teatro brasileiro da época - o Molière - por sua interpretação do repórter Felipe na peça No Brilho da Gota de Sangue, escrita e dirigida por Domingos Oliveira. No cinema, atuou em mais de dez filmes, entre eles Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos, no qual interpretou Graciliano Ramos. Por esse trabalho, o ator recebeu vários prêmios, dentre os quais, o Pavão de Ouro, no 10º Festival Internacional de Cinema da Índia. Em 25 de abril de 2016, justamente no seu aniversário de 75 anos, o ator Umberto Magnani, que estava no elenco da novela Velho Chico, é hospitalizado em estado de emergência e deixa a novela, vindo a falecer no dia 27. Em seu lugar, Vereza, que havia acabado de tirar férias da novela Além do Tempo, entra como o padre Benício.

Filmes/Atuação
Nem Tudo se DesfazNem Tudo se Desfaz20 de set. de 2021
Memórias do Grupo OpiniãoMemórias do Grupo Opinião15 de mai. de 2019
O TrampoO Trampo25 de mar. de 2019
DiminutaDiminuta03 de out. de 2018
GabeiraGabeira23 de nov. de 2017
Um Homem QualquerUm Homem Qualquer01 de jan. de 2009
MysteriesMysteries12 de set. de 2008
Brasília 18%Brasília 18%21 de abr. de 2006
3As Três MariasAs Três Marias02 de ago. de 2002
Suicídio Nunca!Suicídio Nunca!25 de ago. de 2001
3O Primeiro DiaO Primeiro Dia12 de ago. de 1998
Os Cornos de CronosOs Cornos de Cronos04 de mai. de 1991
Memórias do CárcereMemórias do Cárcere18 de jun. de 1984
Snuff, Vítimas do PrazerSnuff, Vítimas do Prazer02 de mai. de 1977
Aleluia, GretchenAleluia, Gretchen01 de nov. de 1976
O Esquadrão da MorteO Esquadrão da Morte20 de set. de 1976
O DescarteO Descarte23 de mai. de 1973
O Bravo GuerreiroO Bravo Guerreiro22 de nov. de 1968
Massacre no SupermercadoMassacre no Supermercado01 de jan. de 1968